22.6.21

Tem alguém ai?

 Olá você! 

Tem alguém aí? As pessoas ainda pesquisam e leem Blogs? Alguém ainda tem curiosidade? Sobre o quê os Blogs de hoje em dia escrevem, o que eles contam? 

Estive ocupada demais tentando me equilibrar surfando as ondas da minha vida que mais pareciam Nazaré (Portugal) com suas ondas gigantes do que as marolinha de Geribá (Búzios/ RJ); sem saber exatamente para qual direção ir, dava braçadas ao acaso sem chegar a lugar algum. E em meio a isso tudo, tentava solucionar uma relação que já estava naufragada quando começou.

Bem, se tiver alguém ai... se quiser me acompanhar... todos à bordo, levantemos âncora pois "o barco está seguro no porto, mas não foi para isso que ele foi feito!" 



 

15.6.21

Retorno: a vida nunca pára de ensinar.

Meu Deus, quatro anos se passaram. Havia esquecido que tinha este perfil, havia esquecido que gostava de escrever... Na verdade, nestes anos, esqueci muitas coisas que gostava de fazer. Irônico é que justamente quando escrevi o último post falando sobre como a vida nos ensina, sobre quanto estava aberta à vida e buscando crescer espiritualmente e sem perceber, pouco a pouco fui me enterrando em um relacionamento que iria se transformar no mais difícil e nocivo que eu tive em meus 47 anos de vida.

A busca por me tornar uma pessoa melhor, mais espiritualizada caminhou lado a lado com um relacionamento que dia a dia se tornava mais abusivo. Como é possível? "Não sei, só sei que foi assim!" - diria Chicó. Quanto mais eu expandia meus conhecimentos, quanto mais criava uma rotina saudável com yoga, meditação, mantras e até começar a surfar aos 45 anos; mais ele envenenava minha alma, me manipulando sutilmente com seu "amor para a vida toda.

E é justamente por isso que decidi voltar a escrever, pela necessidade de colocar para fora de mim todo este veneno que foi injetado em meu ser pouco a pouco, libertar as ofensas recebidas que deixei guardadas na memória e todavia fazem eco, para que as lembranças dolorosas possam ir para bem longe até serem esquecidas, para resgatar a pessoa que sou.

Disso tudo, a sorte é que em meio a este relacionamento entorpecedor, mantive os bons hábitos - e foram eles que me salvaram! Escutar mantras quando a aflição tomava conta do meu dia, meditar para equilibrar minha energia quando ele se alterava, yoga e surf para alimentar o corpo e me conectar com o Divino. Estes pequenos gestos tornaram minha rotina mais suave, me ajudaram a criar forças para quebrar as correntes e dar um basta.

Mas lá se foram 3 anos até isso acontecer. E neste tempo, tanto aconteceu, muitas mudanças e reviravoltas... mas isso é assunto para outro dia.