"Promete ser fiel na alegria e na tristeza , na saúde e na doença , amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?”
Que não seja imortal, posto que é chama.
Mas que seja infinito enquanto dure."
Bem, meu "amore italiano" e eu resolvemos nos casar. Depois de 4 anos e meio morando juntos, achamos que era o momento de colocar todo nosso amor em um papel. Até pq, eu não estava mais disposta a fingir de frequentar a universidade para poder ter o visto e morar na Italia. Há momentos na vida em que não tem jeito de fugir às responsabilidades! Como eles dizem por aqui: Não quiz a bicicleta??? Então pedala! No inicio era algo estranho falar em casar, mas um dia ele virou pra mim e falou com muita delicadeza (pq meu amore é discreto como um carro velho com cano de descarga furado): Ou! Arruma logo os documentos e vamos dar entrada no pedido de uma vez! Tão romântico quanto arrotar dizendo "te amo"! Mas é o jeitinho dele de mostrar qto me ama e eu... ah, eu fico muito irritada! Puxa vida, não podia ser um pouco mais "refinado", tinha que ser mesmo "rude" até na alma??? Enfim.... ele ainda não me pediu em casamento e eu ainda não disse de sim; mas a data já está marcada, o restaurante para o jantar escolhido e todo mundo convidado!
Na pagina web de G.J. Ballone encontrei este argumento sobre CASAMENTO, achei legal e resolvi postar uns pedaços pq o texto era muito longo! Coisas que acho legal saber e refletir; vida a 2 é maravilhoso mas olhando de modo objetivo, é como uma pequena empresa, é preciso saber gestir.
"Casar é conjugar e reside aí o fato de o casal encerrar, ao mesmo tempo, duas individualidades. Na prática, isso equivale a anular (se a palavra é pesada podemos usar relevar, conceder, transformar, etc) dois sujeitos, dois desejos, duas visões de mundo, duas histórias, dois projetos de vida e duas identidades individuais numa única identidade conjugal, em um mesmo desejo conjunto, em uma história de vida conjugada, um projeto de vida de casal, um só objetivo. No Brasil, até a certidão de nascimento, prova cabal de que minha pessoa existe, é substituída pela certidão de casamento. No casamento tradicional e durável, é fundamental que um saiba sim da vida do outro. Não só da vida, mas dos sentimentos, carências, conflitos... Há necessidade de conhecer-se e sentir prazer com esse conhecimento recíproco e mútuo. O psicanalista Flávio Gikovate afirma que "ninguém consegue passar muito tempo convivendo trinta dias por mês, doze meses por ano, com quem não compartilha dos mesmos interesses, hábitos e valores" .
De modo geral, quem está bem consigo mesmo não incomoda aos demais, e a recíproca é verdadeira. Tenho visto casamentos fugazes devido ao desemprego, às dificuldades econômicas do casal, às dificuldades econômicas dos parentes próximos (a sogra teve que morar com o casal), aos transtornos de comportamento dos filhos (conduta, hiperatividade, etc) e outras circunstâncias adversas. Da mesma forma que existem alguns rompimentos conjugais devido à dificuldades existenciais de um dos membros do casal, tais como depressão, drogadicção, jogo patológico, alcoolismo, cleptomania, exibicionismo e mais um sem número de alterações.
A sexualidade é também um dos fortes motivos para separação conjugal. O impulso sexual que atende à sensualidade sublime na mulher pode ter início no café da manhã, através de alguma demonstração de carinho por parte do parceiro, pode exacerbar-se se o parceiro abre a porta do carro, se demonstra qualidades desejáveis para um bom companheiro, como compreensão, participação, cumplicidade, etc. Finalmente, o impulso sexual feminino se completa com a intimidade na cama, considerando a penetração uma parte (nem sempre a mais importante) da importância sexual global do parceiro. A sexualidade masculina, por sua vez, costuma ser mais relacionada aos lobos frontais e temporais. O desejo sexual masculino se estimula mais pelos órgãos dos sentidos do que pelos sentimentos, como é o caso das mulheres. Para a sexualidade masculina é muito importante a visão, o tato, olfato.
Talvez por causa da necessidade desses estímulos, o homem sente mais cobiça sexual que as mulheres, buscam mais novidades sexuais que as mulheres. Estas, entretanto, experimentam mais a cobiça por objetos de grande valor simbólico, como bilhetinhos, cartas, datas, músicas, jóias, perfumes, flores, etc.
(...) "
A quem se interessar, pode encontrar o artigo inteiro no seguinte endereço:
http://gballone.sites.uol.com.br/familia/casamento.html
Boa sorte a mim, a nós!
:-)
"Casar é conjugar e reside aí o fato de o casal encerrar, ao mesmo tempo, duas individualidades. Na prática, isso equivale a anular (se a palavra é pesada podemos usar relevar, conceder, transformar, etc) dois sujeitos, dois desejos, duas visões de mundo, duas histórias, dois projetos de vida e duas identidades individuais numa única identidade conjugal, em um mesmo desejo conjunto, em uma história de vida conjugada, um projeto de vida de casal, um só objetivo. No Brasil, até a certidão de nascimento, prova cabal de que minha pessoa existe, é substituída pela certidão de casamento. No casamento tradicional e durável, é fundamental que um saiba sim da vida do outro. Não só da vida, mas dos sentimentos, carências, conflitos... Há necessidade de conhecer-se e sentir prazer com esse conhecimento recíproco e mútuo. O psicanalista Flávio Gikovate afirma que "ninguém consegue passar muito tempo convivendo trinta dias por mês, doze meses por ano, com quem não compartilha dos mesmos interesses, hábitos e valores" .
De modo geral, quem está bem consigo mesmo não incomoda aos demais, e a recíproca é verdadeira. Tenho visto casamentos fugazes devido ao desemprego, às dificuldades econômicas do casal, às dificuldades econômicas dos parentes próximos (a sogra teve que morar com o casal), aos transtornos de comportamento dos filhos (conduta, hiperatividade, etc) e outras circunstâncias adversas. Da mesma forma que existem alguns rompimentos conjugais devido à dificuldades existenciais de um dos membros do casal, tais como depressão, drogadicção, jogo patológico, alcoolismo, cleptomania, exibicionismo e mais um sem número de alterações.
A sexualidade é também um dos fortes motivos para separação conjugal. O impulso sexual que atende à sensualidade sublime na mulher pode ter início no café da manhã, através de alguma demonstração de carinho por parte do parceiro, pode exacerbar-se se o parceiro abre a porta do carro, se demonstra qualidades desejáveis para um bom companheiro, como compreensão, participação, cumplicidade, etc. Finalmente, o impulso sexual feminino se completa com a intimidade na cama, considerando a penetração uma parte (nem sempre a mais importante) da importância sexual global do parceiro. A sexualidade masculina, por sua vez, costuma ser mais relacionada aos lobos frontais e temporais. O desejo sexual masculino se estimula mais pelos órgãos dos sentidos do que pelos sentimentos, como é o caso das mulheres. Para a sexualidade masculina é muito importante a visão, o tato, olfato.
Talvez por causa da necessidade desses estímulos, o homem sente mais cobiça sexual que as mulheres, buscam mais novidades sexuais que as mulheres. Estas, entretanto, experimentam mais a cobiça por objetos de grande valor simbólico, como bilhetinhos, cartas, datas, músicas, jóias, perfumes, flores, etc.
(...) "
A quem se interessar, pode encontrar o artigo inteiro no seguinte endereço:
http://gballone.sites.uol.com.br/familia/casamento.html
Boa sorte a mim, a nós!
:-)