Aquela inquietação, ansiedade, o frio na barriga que sentimos quando estamos apaixonados... Acho que este fragmento do blog do Juliano Luccas descreve muito bem o que quer dizer o termo "borboletas no estômago":
"É um pequeno instante que precede à ação. Neste momento o tempo pára. Suspira.
Parece que tudo está em suspensão, esperando pelo inevitável."
Conversando com minhas amigas, percebi que nós mulheres somos dependentes da paixão, deste sentimento que faz nosso sangue ferver, nosso coração bater desacelerado e nos faz perder a razão. Nós mulheres (claro, existirá uma exceção à regra) preferimos sentir o vendaval à brisa. O amor é calmaria, é cuidadoso, é duradouro... é rotina. E eu odeio a rotina!!
Ontem de manhã, parada no sinal, um carro parou do lado ao meu... o rapaz se enclinou, me olhou nos olhos e sorriu. Por alguns segundos não sabia se era para mim... Suspirei. Então dentro de mim uma luz se apagou, o silêncio se instalou e o vazio voltou a tomar seu lugar no meu peito. Aquela sensação de que esta faltando algo, que está tudo muito parado, sem vida... sem graça.
Li em vários sites que o amor é comunhão, união...não se sentir só. Rosa Monteiro diz que a paixão é como um vicio, algo que só pode durar uns dois anos; e tem mais, depois que se supera este periodo, a relação passa a ter um aspecto quotidiano, repetitivo. É o amor... tranquilidade, cumplicidade.
Quer saber... para mim parece mais que o amor é quando ele deixa de ser teu marido e passa a ser teu amigo! O que eu quero mesmo é o vicio... culpa das borboletas!
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