22.5.12


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Duas pessoas se conhecem, nasce algo entre elas. Imagine que elas passam a ser ligadas por um fio bem longo e flexível... Elas começam a caminhar juntas, lado a lado... Este fio os mantem juntos, unidos, ligados um ao outro no bem e no mal, na alegria e na tristeza.

Sonhos, planos, a vida fica rosa... Mas os dias passam e em meio a mimos e chamegos eles também têm tantos problemas a serem resolvidos, obstáculos a serem superados, crises a serem passadas... e sem que se deem conta a distância entre eles vai aumentando e aquele fio transparente que os une vai se esticando.

... Anos passam.

Sem união, respeito e cumplicidade o casal vai se afastando cada vez mais; seguindo direções opostas e não mais de mãos dadas, juntos no mesmo sentimento. Se descobrem querendo coisas diferentes, a relação vai se desgastando e a linha via perdendo a elasticidade. E estica cada vez mais, e mais, e mais... Até que perde todo seu vigor, toda sua cor, toda sua força e... Um dia ela arrebenta!

Assim é o amor; esta linha imaginária que une duas pessoas. Andar lado a lado, acordar todo dia e renovar o querer, ficar feliz com o outro, planejar um futuro junto, enfrentar as crises e problemas de mãos dadas.

O amor é como um violão a ser afinado; para extrair a sua linda melodia e ter harmonia é preciso ter muito cuidado, paciência pois as cordãs são sensíveis e se muito esticadas podem ceder, arrebentar. Um sentimento lindo que se não for bem cuidado pode se perder no caminho, fica doente, se cansa, se desgasta até acabar.

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